quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Levedura "gay" pode causar doença mais grave 13/08/09

Eu não tenho muito oportunidade e costume de ler jornais e nas poucas oportunidades que faço acabo me arrependendo.

A notícia é da Folha de São Paulo. É esperado de um jornal que se diz na vanguarda, ético e crítico, que não seja tão infeliz no título das matérias que escreve, ainda mais na parte de ciências.

Gay não é uma palavra bem comum nos meios científicos, tem um sentido pejorativo e, independente do fato de estar entre aspas, não é adequada. Eu li a reportagem, em uma de suas passagens é esclarecido que "Já entre fungos não se pode falar estritamente em "macho" e "fêmea". Os estudos nos quais a reportagem se baseia não mencionam "gay", usam homosexualismo e homotálica.

Se era para ser cômico, que o fosse do começo ao fim, chamasse o fungos de promíscuos e devassos que fazem sexo com qualquer um sem verificar antecedentes, sem beijinho e jantar. Mas se era para ser sério, o título não ajuda.

Se homossexualismo não tivesse perseguições, bombas caseiras caindo em passeatas, espancamentos e etc, o título seria somente inadequado, mas um jornal sério, ético e crítico deve evitar infelicidades deste gênero.

Endereço da notícia na internet:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u609045.shtml

Um comentário:

Belcrivelli disse...

Infelizmente, é cada vez mais comum meios de comunicação tidos como sérios apelarem para o sensacionalismo para chamar a atenção de seu público. Onde chegaremos...