quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Para não causar graves transtornos

Prezados,

Foi necessário para não causar graves transtornos para determinadas pessoas conhecidas e também desconhecidas, fiz o que achei correto.

O sofrimento alheio, no nível que poderia alcançar, suplanta a minha indignação.

Sem mais

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Solução para a política brasileira

Mais um ano de eleição! Mais um ano com propagandas eleitorais gratuitas, mais um ano com ofensas de pessoas que até ontem se abraçavam, mais um ano de grandes obras (que poderiam ter sido feitas no primeiro ano do mandato), mais um ano de várias promessas (em quantidade maior que as do fim de ano) e mais um ano no qual candidatos que não valem nada ganham porque a memória das pessoas é fraca, ou porque dizem exatamente o que as pessoas querem ouvir.

O processo eleitoral brasileira tem um grande reconhecimento mundial em consequência da utilização da urna eletrônica. Contudo um dos principais problemas do processo é a falta de conscientização dos eleitores, seguem abaixo alguns dos pontos desse problema:

1 - Falta de interesse - algumas pessoas não gostam de política e não fazem questão nenhuma de envolver-se, votam em qualquer um, sem nenhum critério definido. O que é um problema pois o governante teria que ser o melhor para o cargo.

2 - Ignorância - outras pessoas, por falta de preparo, escolaridade, etc, não conseguem perceber que o seu voto está sendo comprado, que o projeto assistencial não ajuda a longo prazo, que o candidato é bonito por fora, mas podre por dentro, que riqueza não é significado de capacidade política e etc. Estes costumam votar nos piores candidatos.

3 - Revolta - a pessoa está cansado de ouvir sobre fraudes, politicagem, "lobbys", interesses escusos, roubalheiras, corrupção. Por isso decide não participar do processo e não vota. Se anular o voto é melhor, mas a maioria deixa em branco e isso só favorece os candidatos ruins.

4 - Intimidadação - não é difícil de acreditar que ainda aconteça o voto de cabresto.

Mas tem uma solução para os três primeiros, ao invés do processo eleitoral normal, vamos adaptá-lo para que ele parece um JOGO DE FUTEBOL!

As pessoas discutirão o jogo, as equipes, os jogadores, saberão a atuação de cada um, as estatísticas, guardarão as escalações, quem jogou mal, quem jogou bem, quantos gols fez ou defendeu, quantas faltas cometeu, saberão também quem joga com talento, ou com raça, ou desonestamente, quem só fica na "banheira" e só chuta para o gol. Como pode-se perceber de qualquer grupo assistindo um jogo qualquer da copa.

Desse jeito só os melhores jogadores seriam escolhidos.

Claro que existirão os casos de paixão desenfreada por um ou outro jogador, mas hoje, no processo atual, já existem pessoas que votam em políticos que tem comprovadamente casos de desvio de verba ou outras falhas na ficha.

Mas o problema principal dessa nova abordagem seria a narração esportiva... Galvão Bueno!

Boa partida no segundo semestre

sexta-feira, 12 de março de 2010

Homício em massa em Osasco

Hoje, 12 de março de 2010, numa tentativa de assalto a uma residência, aconteceu um crime. Num único golpe da violência crescente em nossa sociedade, morreram Netão (30 e poucos), Geraldão (30 anos), Dona Marta(não declarada), Casal Neuras, Zé do Apocalipse, Edmar Bregman, Doy Jorge, Zé Malária, Geraldinho, Ficadinha (17 anos), Ozetês, Faquinha, Nojinsk, Glauquito, Raoni Villas Boas (25 anos e filho de Glauco Villas Boas) e Glauco Villas Boas (52 anos).

Além destas ilustres pessoas o cartum brasileiro também perdeu um pouco do seu brilho.

Para conhecer um pouco mais do cartunista Glauco, acesse o site:
http://www2.uol.com.br/glauco/index.shtml

O Livre Opinião Liberta lamenta, ficará com saudades e declara luto.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Deslizamentos no fim de ano

Esclarecendo desde já, lamento pelas mortes que ocorreram nos deslizamentos, nunca passei pela dor destas pessoas para dizer que eu sei com elas estão, mas imagino o quão difícil é perder amigos, conhecidos e familiares tão repentinamente, principalmente num momento que era para ser de alegria.

Dito isto.

É absurdo a quantidade de notícias sobre o assunto, não as notícias informativas, por exemplo, situação das vítimas, se os corpos foram encontrados, a situação complicada das casas condenadas e de suas respectivas famílias. O absurdo são as notícias que expõem os familiares e conhecidos das vítimas, a necessidade de entrevistar a amiga ou amigo que ainda tem marcas no corpo e na mente ou pai ou mãe com a dor estampada no rosto. Em jornais diferentes eu ví a mesma reportagem sentimentalista, a divulgação da dor e angústia foi de pelo menos três dias. como já não bastava a exposição dos envolvidos, ainda temos que aguentar as frases feitas dos reporteres tentando mostrar uma compaixão e envolvimento com o desastre.

Talvez a superexposição da dor e do desastre venha da necesidade que as pessoas tem de saber que mais pessoas no mundo passam por problemas e dificuldades, alguns maiores do que os dela. Assim conseguem suportar suas privações ou ganham mais energia para lutar contra. Mesmo levando isso em consideração, ainda acho que os jornais exageram no sentimentalismo, uma frase que eu ouvi de outro telespectador durante uma dessas reportagens: "As notícias do desastre só vão parar quando mostrarem todos os parentes e conhecidos das vítimas chorando na televisão".

Eu prefiro conversar com os meus amigos, conseguindo apoio ou ajuda e também posso buscar auxílio espiritual. Não consigo me apoiar na dor alheia para aguentar a minha.

Aviso de morte

O noivo da minha mãe morreu!

Parou de sofrer!

Conseguimos que a minha mãe não ficasse sozinha no natal e ano novo e ela parece bem.

Rezo pelo espírito dele e bem estar dela.