quinta-feira, 3 de abril de 2008

FAÇA-SE A ESCRITA!

Bem vindos!

Apesar de muito relutar, por acreditar não ter tempo a adequada dedicação, enfim tenho um blog. Nos últimos dias percebi que gostaria de um espaço para colocar minhas opiniões sobre alguns assuntos que surgiram, ou sobre conclusões que cheguei, assim sendo criei Livre opinião liberta.
Como acredito que a discussão sadia pode gerar conceitos novos e melhoria do convívio, esclareço desde já, que todas as postagens estão abertas a comentários, mas declaro que aos comentários não coerentes com o assunto, reservo-me o direito de retirá-los, como também qualquer comentário que considere ofensivo. Defendo a liberdade de expressão, mas também defendo a discussão coerente e a responsabilidade pela ação. Explicando, se o assunto é sobre árvores, todos comentários sobre peixes serão retirados (a não ser que tenham uma lógica explicada que justifica a coerência), com também serão retirados todos aqueles que simplesmente digam que todas as árvores são rebentos de meretriz, ou outras metáforas de mesmo aspecto.
Não tenho como objetivo agradar ou desagradar ninguém, espero sim, juntar pessoas para, através do diálogo, moldar uma sociedade melhor.

Gostar ou não gostar de algo

Outro dia, eu vi uma reportagem na televisão sobre pessoas que não gostam de histórias como Guerra nas Estrelas. E a frase de um dos entrevistados foi: "Eu não entendo porque as pessoas gostam desse tipo de história."
Gosto não é pra ser entendido ou permitido, é pra ser aceito como parte integrante do indivíduo e tem que ser respeitado. Sou completamente contra a frase "Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. Ou é ruim da cabeça, ou doente do pé." Sou a favor da: "O que seria do azul, se todos gostassem do vermelho."
Concordo que é possível apreender a gostar de algo, principalmente quando se é criança e o meio influencia. Mas tirando a influência, depois da formação do caráter, o indivíduo apresenta gostos além do meio. Se durante o processo de crescimento, as preferências são forjadas pelas experiências ou se é algo inato não explicado, eu não sei, mas independente disso, gosto é pessoal.
É possível encontrar grupos que gostem do mesmo que você, mas mesmo dentro desses grupos você ainda acha diferença entre intensidade e motivação.
O problema mesmo não é a pessoa não entender porque o outro gosto disso ou daquilo. O problema e o rótulo. Mulher que gosta de mecânica é sapatão, homem que gosta de rosa é gay, como assim você homem brasileiro não gosta de futebol?
Rotular é só mais um tipo de preconceito e não aceitar que o outro goste daquilo que você não gosta é só mais um tipo de intolerância.
A única ressalva que eu faço é, já que gosto é pessoal e que você tem todo o direito de gostar do que você quiser, não significa que todo mundo tem que saber disso, então por favor, não escute música muito alto, não extravasse todo sua raiva com o juiz quando estiver assistindo futebol na televisão e outras situações.

Obrigado pela sua atenção.