sexta-feira, 11 de junho de 2010

Solução para a política brasileira

Mais um ano de eleição! Mais um ano com propagandas eleitorais gratuitas, mais um ano com ofensas de pessoas que até ontem se abraçavam, mais um ano de grandes obras (que poderiam ter sido feitas no primeiro ano do mandato), mais um ano de várias promessas (em quantidade maior que as do fim de ano) e mais um ano no qual candidatos que não valem nada ganham porque a memória das pessoas é fraca, ou porque dizem exatamente o que as pessoas querem ouvir.

O processo eleitoral brasileira tem um grande reconhecimento mundial em consequência da utilização da urna eletrônica. Contudo um dos principais problemas do processo é a falta de conscientização dos eleitores, seguem abaixo alguns dos pontos desse problema:

1 - Falta de interesse - algumas pessoas não gostam de política e não fazem questão nenhuma de envolver-se, votam em qualquer um, sem nenhum critério definido. O que é um problema pois o governante teria que ser o melhor para o cargo.

2 - Ignorância - outras pessoas, por falta de preparo, escolaridade, etc, não conseguem perceber que o seu voto está sendo comprado, que o projeto assistencial não ajuda a longo prazo, que o candidato é bonito por fora, mas podre por dentro, que riqueza não é significado de capacidade política e etc. Estes costumam votar nos piores candidatos.

3 - Revolta - a pessoa está cansado de ouvir sobre fraudes, politicagem, "lobbys", interesses escusos, roubalheiras, corrupção. Por isso decide não participar do processo e não vota. Se anular o voto é melhor, mas a maioria deixa em branco e isso só favorece os candidatos ruins.

4 - Intimidadação - não é difícil de acreditar que ainda aconteça o voto de cabresto.

Mas tem uma solução para os três primeiros, ao invés do processo eleitoral normal, vamos adaptá-lo para que ele parece um JOGO DE FUTEBOL!

As pessoas discutirão o jogo, as equipes, os jogadores, saberão a atuação de cada um, as estatísticas, guardarão as escalações, quem jogou mal, quem jogou bem, quantos gols fez ou defendeu, quantas faltas cometeu, saberão também quem joga com talento, ou com raça, ou desonestamente, quem só fica na "banheira" e só chuta para o gol. Como pode-se perceber de qualquer grupo assistindo um jogo qualquer da copa.

Desse jeito só os melhores jogadores seriam escolhidos.

Claro que existirão os casos de paixão desenfreada por um ou outro jogador, mas hoje, no processo atual, já existem pessoas que votam em políticos que tem comprovadamente casos de desvio de verba ou outras falhas na ficha.

Mas o problema principal dessa nova abordagem seria a narração esportiva... Galvão Bueno!

Boa partida no segundo semestre